é gênero poético;
e é isso aí!
Já-
que confio na estética
que por isso
Mamãe quer passar sabão
na minha boca
passa mamãe
até uva passa
Sabe,
te confesso
que confesso
A dor não dói
tanto assim.
Quem sabe tem
,you know,
estética
Gaiola de pássaros
em celas abarrotadas
de chão, de gente
mas, não é?
Se fossemos de penas
a história antes voava
a ficar aqui a ter estética
a ficar aqui a ter estética
Tem martelo que prega ego
e violino perfura
sem rastros de marcenaria
deixando um cambalear
aos que desconfiam da vida
Desconfio que não amo
e que amar é termo
muito mal interpretado
O carteiro traz notícias
dos movimentos da realidade
Não passa, porque não passa
como a uva passa
A carta se perdeu
e o carteiro nada tem haver com isso
tá de mal
com o mundo
quanta carta cretina
para entregar
Burocracías
e roupas
da China
Eles, os carteiros
amarelados de estética
ficam de mal
mas ficam vivos
E as cartas fracassam, eu confesso
vira coisa
de morto-vivo
tipo num jogo de xadrez,
tutti na massa cinzenta
cartas para os amigos
é como fazer pose de moderno
e eu faço assim:
vira coisa
de morto-vivo
tipo num jogo de xadrez,
tutti na massa cinzenta
cartas para os amigos
é como fazer pose de moderno
e eu faço assim:
Para Lucas,
caro amigo
sabe, nunca tive estática de amiga
sou tipo uva passa,
some sad
little grapes
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